
Expectativas e Realidade da Maternidade
Vou te mostrar como é a MATERNIDADE REAL, SEM FILTROS. Durante a minha vida eu sempre tive uma imagem da maternidade, de que era algo trabalhoso, porém lindo e que as mães sofriam “apenas” de cansaço físico. (Coisa que já é bem difícil de encarar.) Sempre imaginei que se tem um parceiro bom, você consegue passar por tudo e permanecer mentalmente bem. Me enganei de tal forma que não consigo expressar.
O Choque da Primeira Filha
O meu desejo, antes de tudo, era ter 2 filhos. Eu que sou a mais velha de 3 irmãs, achei que ter 2 filhos seria o número ideal. Nada contra minhas irmãs. 😀 Amo elas de todo o coração. Mas pensando financeiramente e no trabalho que eu teria, cheguei a conclusão de que teria 2 filhos. Mas quando a minha primeira filha nasceu, foi tão difícil, tão exaustivo, fisicamente e principalmente mental e emocionalmente. Só pelo fato de não estar dormindo uma boa noite de sono, sua saúde mental arruma as malas e vai embora. Agora quando você percebe que não importa o quão bom o seu parceiro seja, a carga imensamente maior sempre recairá sobre a mãe, é a vez da saúde emocional chamar um uber e partir.

O Peso Desigual Sobre as Mães
Há coisas sobre a maternidade real que ninguém nos conta. Eles apenas falam “Quando vocês vão me dar netos?”, ou “Está na hora de vir os filhos”. Mas ninguém avisa sobre o sofrimento que a mulher terá em decidir se fica em casa para cuidar dos filhos (por um longo tempo), se vai trabalhar e deixar em creche, enfim, de qualquer forma, das duas maneiras, essa mulher vai sofrer por abdicar de algo importante.
Minha Escolha Pessoal: Ser Dona de Casa
Eu decidi a muito tempo, antes mesmo de ter filhos, que no momento que eu engravidasse, eu deixaria de trabalhar porque eu seria aquela mulher que se torna dona de casa para poder se dedicar 100% a família. E não pensem vocês que ser bancada pelo marido é algo fácil pra mim. Eu sempre amei ser independente, ter minha liberdade era a minha preciosidade. Mas eu sei que se eu colocasse meus filhos na creche eu sofreria ainda mais, por isso dou graças a Deus porque eu pude escolher ser dona de casa.
E por outro lado há mulheres que decidiram ou foram forçadas a trabalhar e deixar seus filhos na creche, e da mesma forma elas sofrem. Não há um caminho sem se sentir mal ou culpada, pelo menos ao meu ver é assim.
Luto por quem um dia eu fui
Mas acima de tudo o trabalho que Ana Luiza me deu foi tamanho, que eu chorava porque eu sentia que perdi além da minha liberdade financeira, eu havia perdido a mim mesma. Porque tudo o que eu fazia antes pra mim, não era mais assim, me deparei numa situação em que eu não conseguia ir ao banheiro sozinha, ter aquele tempinho no chuveiro não existia mais, segura o xixi porque a bebê está mamando, come comida fria porque na hora de dar aquela garfada a bebê acorda chorando muito. A casa de cabeça pra baixo porque no tempinho que temos a gente precisa dormir.
Ana Luiza nasceu com uma peculiaridade, porque ela nasceu pequena e o nariz dela ainda era muito pequenino e isso atrapalhava a respiração dela as vezes, então eu tinha medo de dormir e não ver que ela estava sufocando por causa dessa questão nasal. Já liguei pra minha sogra vir dormir na minha casa, apenas pra vigiar a bebê para eu poder dormir um pouco.
Meu esposo não podia me ajudar na madrugada, porque essa era a hora dele ir trabalhar, então o horário mais difícil pra mim era o horário em que eu estava sozinha. Então, essas e outras circunstâncias me fizeram desistir de ter o segundo filho. Depois de ter passado na pele e ver a realidade da coisa eu simplesmente desisti.
A Grande Surpresa da Vida
Mas a minha história era pra ser com 2 filhos realmente, pois engravidei novamente. Meu corpo não se adaptou ao anticoncepcional novo, eu estava prestes a colocar o DIU, mas não deu tempo. Agora vocês imaginem meu desespero quando descobri essa segunda gestação.
Mas não confunda uma coisa com a outra, eu amo ser mãe de Ana Luiza e tenho certeza que vou amar esse novo bebê. Porém a maternidade real é muito mais difícil do que pensamos, claro que cada criança é de um jeito e cada mulher tem uma realidade. No entanto, recomendo pensar muito sobre o assunto e encontrar relatos reais de mães, para que você não se frustre e possa se preparar melhor do que eu me preparei. Lá no meu canal estou sempre mostrando meu dia a dia, perrengues e coisas boas também, recomendo muito assistir.
Amo ser mamãe, e tudo pelo que passei valeu a pena, mas a dificuldade foi 100x maior do que o esperado.
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